O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por diversos agentes, instituições e instrumentos financeiros que operam em conjunto e em harmonia, visando facilitar a transferência de recursos entre aqueles que possuem excedentes financeiros, conhecidos como agentes superavitários, e aqueles que apresentam déficits, categorizados como agentes deficitários.

Os agentes superavitários incluem indivíduos e entidades que acumulam recursos financeiros, como poupadores e investidores, seu principal objetivo é aplicar esses recursos de maneira a obter um retorno, contribuindo para o crescimento financeiro. Por outro lado, os agentes deficitários são aqueles que necessitam de financiamento para sustentar atividades básicas, produtivas ou investimentos, o que pode incluir empresas em expansão, governos que buscam financiar suas operações e até mesmo pessoas físicas em busca de crédito. A interação entre esses dois grupos é essencial, pois permite que os recursos sejam alocados de forma eficaz, promovendo o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.

O SFN é sustentado por uma variedade de instituições financeiras, como bancos, cooperativas de crédito, corretoras, mercado de seguros e previdência, elas atuam como intermediários na movimentação de capitais. Assim, ao entender o funcionamento do sistema, podemos apreciar sua importância para a saúde econômica do país.

Conselho Monetário Nacional?

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão que regula sobre mercado monetário, crédito e cambial no Brasil. Ele é responsável por deliberar e criar normas que direcionam as atividades do sistema financeiro nacional, composto por representantes como, Ministro da Fazenda (Presidente), Presidente do Banco Central e Ministro do Planejamento e Orçamento, seu principal papel é desenvolver a economia e manter a estabilidade da moeda.

Outras funções, estabelecer regras e diretrizes para as instituições financeiras; zelando pela liquidez e evitando que elas as quebrem; orienta na alocação de recursos das instituições financeiras; propicia o aperfeiçoamento de todo o sistema e coordena política monetária, crédito, orçamentária, fiscal e da dívida pública. Após essas definições, o CMN busca não apenas regular o mercado, mas também criar um ambiente propício ao desenvolvimento econômico e social, garantindo a confiança dos investidores e consumidores.

Além disso, esse órgão é quem dá o monopólio ao Banco Central para operações de câmbio, vimos isso recentemente, onde o Bacen vendeu dólares para tentar frear a subida da moeda. Só por isso, dá para ter uma ideia de sua importância e para todo o sistema. Veja a lei 4565/64 para saber mais sobre as funções do CMN.