Nos últimos anos, a economia norte-americana tem passado por momentos de instabilidade política e mudanças em suas diretrizes comerciais. Esse cenário faz com que muitos investidores questionem se ainda é interessante manter grande parte do portfólio concentrado apenas nos Estados Unidos — tradicionalmente reconhecido como o maior e mais sofisticado mercado financeiro do mundo.
Para quem busca diversificação internacional, a Europa e a América Latina aparecem como alternativas estratégicas, oferecendo exposição a setores distintos e com potencial de crescimento.
Onde estão as oportunidades?
Europa
As bolsas de Londres e Frankfurt possibilitam acesso a empresas de renome global nos setores de produtos de luxo, energia e tecnologia.
Essas áreas têm se mostrado resilientes e capazes de gerar retornos consistentes mesmo em períodos de maior volatilidade.
América Latina
O Chile é destaque no segmento de mineração, especialmente pelo lítio, essencial na fabricação de baterias para veículos elétricos e híbridos.
Outros países, como México e Argentina, também atraem investidores quando estão com ativos subavaliados, abrindo margem para valorização futura.
Como investir fora do Brasil
O investidor brasileiro tem hoje diferentes alternativas para acessar mercados globais:
- Ações de empresas estrangeiras;
- Títulos públicos internacionais;
- Certificados de Depósito emitidos por bancos estrangeiros (semelhantes aos CDBs no Brasil);
- ETFs (Exchange Traded Funds), que replicam índices internacionais de forma prática e acessível.
Cuidados ao diversificar
É importante lembrar que, embora a diversificação seja positiva, os mercados fora dos EUA apresentam, em geral, crescimento econômico mais lento. Além disso, mudanças políticas e questões cambiais podem influenciar diretamente nos resultados.
Portanto, ao ampliar sua carteira para Europa e América Latina, o investidor deve avaliar o risco, considerar o horizonte de longo prazo e buscar equilíbrio entre ativos americanos e de outras regiões.
Fonte: Uol