Essa é uma ótima estratégia para operar uma opção na compra sintética

Danilo Almeida

Administração e Analista CNPI-T


Imagem: Pixabay

A compra sintética é uma das estratégias mais inteligentes e versáteis do mercado de opções. Ela combina a compra de uma opção de compra (call) e a venda de uma opção de venda (put) com o mesmo preço de exercício e vencimento, simulando o comportamento de uma posição comprada no ativo-objeto, como uma ação ou índice. Essa estrutura é muito usada por investidores que buscam aproveitar movimentos de alta, mas sem precisar desembolsar o valor total do ativo.

Como funciona?

Na prática, o investidor adquire uma call e, ao mesmo tempo, vende uma put do mesmo strike e vencimento. Se o ativo subir, o ganho vem da valorização da call e da perda controlada da put vendida, que tende a perder valor. Se o ativo cair, o efeito é semelhante a estar comprado no ativo, pois a put vendida começa a gerar prejuízo.

Essa operação exige atenção à margem de garantia, já que a venda da put envolve risco de obrigatoriedade. Contudo, é uma forma eficiente de se expor à alta com custo inicial menor do que a compra direta da ação, já que com a venda da put, o gasto na montagem será menor.

O melhor momento para uma operação sintética

O ponto crucial dessa estratégia está na volatilidade implícita das opções. O melhor momento para montar uma compra sintética é quando a volatilidade está baixa, pois as opções estarão mais baratas. Quando o mercado passa por uma fase de aumento da volatilidade, tanto as calls quanto as puts tendem a se valorizar, elevando o preço das opções e beneficiando a posição do investidor.

Ao montar a estrutura com volatilidade baixa, o operador se posiciona para lucrar não apenas com a alta do ativo, mas também com o aumento da volatilidade, que faz o valor das opções subir. Essa lógica vale tanto para calls quanto para puts, já que ambas são impactadas pela variação da volatilidade implícita.

Gestão de risco e análise

Embora a compra sintética seja eficiente em termos de capital, ela exige uma boa gestão de risco e análise técnica. A exposição é equivalente à compra do ativo, mas com o adicional da alavancagem.

Em momentos de mercado lateral ou sem direção clara, a compra sintética pode sofrer com a decadência temporal (theta), já que o tempo reduz o valor das opções. Por isso, é importante operar com prazos curtos e foco em movimentos de preço bem definidos.

Leia mais >> Theta das opções: como o tempo impacta o valor das suas operações

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