O Crash de 1987, também chamado de Segunda-Feira Negra (Black Monday), foi um dos episódios mais marcantes da história do mercado financeiro. Em 19 de outubro de 1987, o índice Dow Jones caiu 22,6% em apenas seis horas, configurando a maior queda percentual diária já registrada na bolsa de Nova York.
O que aconteceu no Crash de 1987?
O movimento foi impulsionado por uma combinação de fatores:
- Valorização excessiva das ações nos meses anteriores;
- Alta nas taxas de juros nos EUA, que pressionava o custo do capital;
- Program trading (negociações automáticas por computador), que aceleraram as vendas em cascata;
- Clima de pânico global, já que as bolsas ao redor do mundo acompanharam o movimento.
Em poucas horas, milhões de dólares em valor de mercado foram evaporados, gerando forte instabilidade e levando governos e reguladores a reforçarem mecanismos de proteção contra quedas bruscas.
Por que o evento ficou conhecido como Segunda-Feira Negra?
O termo surgiu porque a queda aconteceu em uma segunda-feira, com intensidade histórica: nenhuma outra data até hoje registrou um tombo tão expressivo em tão pouco tempo.
Impactos no mercado e aprendizados
Apesar da gravidade do evento, a recuperação foi relativamente rápida. Nos anos seguintes, o mercado acionário voltou a subir, mostrando a resiliência da bolsa de valores.
Entre os principais aprendizados para investidores e reguladores estão:
- A necessidade de circuit breakers, que pausam as negociações em momentos de forte volatilidade;
- A constatação de que crashes são raros, mas podem acontecer de forma inesperada;
- O reforço da visão de que o investimento de longo prazo tende a superar crises pontuais.

Crashes são motivo de preocupação para investidores?
Não. Embora o Crash de 1987 tenha sido histórico, eventos dessa magnitude são extremamente raros e “se contam nos dedos das mãos”. Para o investidor de longo prazo, o mais importante é manter a disciplina, a diversificação e não tomar decisões precipitadas diante de quedas repentinas.











