A Cunha Descendente é uma figura gráfica muito utilizada na análise técnica e considerada altista, ou seja, indica uma possível reversão de alta no preço de um ativo. Compreender essa formação pode ser um diferencial para identificar pontos de entrada mais assertivos e aumentar as chances de sucesso no mercado.
O que é a Cunha descendente?
A Cunha descendente é formada por duas linhas de tendência inclinadas para baixo, convergindo para um ponto.
- A linha superior conecta os topos descendentes.
- A linha inferior conecta os fundos, que também são descendentes, mas caem em menor inclinação.
Essa configuração demonstra um enfraquecimento gradual da pressão vendedora, sinalizando que os compradores podem assumir o controle em breve.
Imagem: Próprio autor
Ponto de entrada e volume financeiro
A entrada mais comum para operar a ocorre no rompimento da ponta da figura (região onde as linhas se encontram), desde que esse movimento seja acompanhado por aumento no volume financeiro, confirmando a força compradora.
Para traders mais conservadores, há a possibilidade de aguardar um reteste da região rompida antes de entrar na operação, buscando confirmar a antiga resistência como novo suporte.
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Alvo da Cunha
Na análise técnica clássica, o alvo projetado para a Cunha descendente é a abertura da figura, ou seja, a distância entre as linhas no início da formação. Essa projeção é aplicada a partir do ponto de rompimento.
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Dicas para operar
1 – Confirme o padrão: garanta que as linhas sejam convergentes e inclinadas para baixo.
2 – Observe o volume: rompimentos fortes tendem a ser acompanhados de maior volume.
3 – Gerencie o risco: use stop-loss logo abaixo do último fundo da figura.
4 – Atenção ao contexto: verifique se há notícias ou eventos que possam impactar o ativo.