Imagem: Pixabay
As agências de rating avaliam o risco de crédito de países, empresas e instituições financeiras. Entre as mais relevantes estão S&P Global Ratings, Moody’s e Fitch Ratings, responsáveis por análises que impactam diretamente a tomada de decisão de investidores, credores e gestores.
O que são as agências de rating?
As agências de classificação de risco são instituições independentes que atribuem notas de crédito a empresas e governos, indicando a probabilidade de cumprimento de suas obrigações financeiras. Essas classificações influenciam desde a taxa de juros de uma emissão de dívida até a confiança dos investidores no mercado de capitais.
S&P Global Ratings
A S&P Global Ratings, com sede em Nova York, é uma das mais antigas e respeitadas do mundo. Seu sistema de notas vai de AAA, que representa o menor risco de inadimplência, até D, que indica default. Além do risco de crédito, a S&P considera fatores como o ambiente regulatório, a governança da empresa e a exposição ao cenário econômico global.
Moody’s Investors Service
A Moody’s utiliza uma escala própria, que varia de Aaa (mais alta qualidade de crédito) até C (risco elevado). A agência é reconhecida por análises profundas do setor de atuação da companhia, histórico de endividamento e capacidade de geração de caixa. A metodologia de avaliação da Moody’s também inclui a resiliência da empresa em diferentes contextos macroeconômicos, o que é fundamental para mensurar riscos de longo prazo.
Fitch Ratings
A Fitch Ratings é a terceira maior agência internacional de rating e segue metodologia semelhante às concorrentes, com classificações que vão de AAA até D. Seu diferencial é a ênfase em fatores qualitativos, como governança corporativa, estrutura de capital e riscos específicos do setor em que a empresa atua. A Fitch também dá atenção especial aos resultados financeiros divulgados periodicamente, avaliando margens, liquidez e consistência de crescimento.
Critérios de avaliação utilizados pelas agências de rating
As três principais agências utilizam metodologias próprias, mas todas consideram aspectos semelhantes na atribuição de notas:
- Setor de atuação da empresa: companhias inseridas em mercados estáveis e regulados tendem a receber melhores notas, enquanto aquelas expostas a setores voláteis enfrentam maior risco.
- Governança corporativa: a qualidade da administração, a transparência na divulgação de informações e o alinhamento com boas práticas de governança impactam diretamente a avaliação.
- Ambiente macroeconômico: fatores externos, como inflação, taxa de juros, estabilidade política e cenário internacional, podem influenciar a saúde financeira de uma empresa ou país.
- Resultados financeiros: indicadores como alavancagem, fluxo de caixa, lucro líquido e endividamento são fundamentais para medir a capacidade de pagamento e sustentabilidade no longo prazo.











