No universo dos Fundos Imobiliários (FIIs), entender a diferença entre fundos de tijolo e fundos de papel é essencial para quem quer montar uma carteira diversificada e alinhada ao seu perfil de risco. Ambos têm características únicas, e impactam de formas diferentes na sua rentabilidade e segurança.
O que é um fundo de tijolo?
Os fundos de tijolo são FIIs que investem diretamente em imóveis físicos. Isso inclui: Shoppings centers, escritórios corporativos, galpões logísticos, hospitais, lajes comerciais e agências bancárias. É algo mais tangível, você consegue pegar ou entrar no imóvel.
A principal fonte de receita desses fundos é o aluguel dos imóveis, repassado aos cotistas na forma de dividendos mensais.
Características:
- Renda estável e previsível, corrigidas pela inflação.
- Exposição direta ao mercado imobiliário
- Sensíveis à vacância, inadimplência e localização
O que é um fundo de papel?
Já os fundos de papel investem em títulos de crédito imobiliário (Dívidas), como: CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e Debêntures ligadas ao setor imobiliário.
A renda desses fundos vem dos juros pagos por esses títulos, geralmente corrigidos por índices como IPCA ou CDI.
Características:
- Renda mais volátil, mas geralmente mais alta
- Proteção contra a inflação ou taxa de juros (CDI)
- Menor exposição a imóveis físicos
- Maior exposição ao risco de crédito
Qual fundo é melhor?
Não existe um “melhor fundo”, tudo depende do seu perfil de investidor e dos seus objetivos.
Investidores conservadores que buscam renda estável e previsível podem preferir fundos de tijolo. Já, investidores moderados ou agressivos, que querem retorno acima da média e conseguem lidar com oscilações, podem considerar os fundos de papel.
Dica: A combinação dos dois tipos pode trazer diversificação e equilíbrio à carteira de FIIs.
Encerramento
Fundos de tijolo e de papel são peças importantes no quebra-cabeça da renda passiva. Entender suas diferenças, vantagens e riscos ajuda você a tomar decisões mais conscientes e montar uma carteira de FIIs mais sólida.