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Conhecer os tipos de ordens é de muita importância para quem deseja operar com segurança e eficiência na Bolsa. Cada ordem representa uma instrução enviada pelo investidor para comprar ou vender um ativo, como ações, fundos imobiliários, ETFs ou derivativos negociados na B3.
Ao entender como essas ordens funcionam e quando utilizá-las, o investidor consegue melhorar seu controle sobre preços, riscos e resultados das operações, além de otimizar sua estratégia de investimento.
O que é uma ordem na Bolsa de Valores?
Uma ordem é o comando que o investidor envia à corretora, geralmente por meio do home broker ou plataforma de negociação, autorizando a compra ou venda de um ativo.
Após receber a instrução, a corretora encaminha o pedido para a Bolsa de Valores, onde a negociação é executada conforme as condições definidas pelo investidor.
Ordem de compra
A ordem de compra serve para adquirir um ativo. O investidor especifica quantidade, preço e demais parâmetros, e a corretora executa a operação conforme instruído, sempre seguindo as regras da B3.
Ordem de venda
A ordem de venda é utilizada para negociar um ativo que já está em carteira. O processo é semelhante ao da compra e ocorre de forma muito rápida, podendo ser executado em frações de segundo.
Tipos de ordens na Bolsa de Valores
Além da divisão entre compra e venda, existem diferentes modalidades de ordens que determinam como e quando a negociação será realizada. Conhecê-las ajuda a controlar melhor o preço e o risco da operação.
Ordem a mercado
A ordem a mercado determina que a compra ou venda seja executada imediatamente pelo preço disponível no momento da negociação. É a forma mais rápida de operar, já que utiliza a cotação atual sem definir limites.
Ordem limitada
Na ordem limitada, o investidor estabelece um preço máximo para comprar ou mínimo para vender. A operação só acontece se o mercado atingir o valor definido, permitindo maior controle de preço.
Ordem casada
A ordem casada envolve uma compra e uma venda realizadas de forma sequencial e condicionada. Ela só é executada quando ambas as operações são confirmadas, sendo comum em estratégias de troca de posição.
Stop loss
O stop loss é uma ordem voltada para proteção contra perdas. O investidor define um preço mínimo de venda e, se o ativo atingir esse patamar, a corretora executa automaticamente a operação, evitando prejuízos maiores.
Stop móvel
O stop móvel acompanha a valorização do ativo e ajusta automaticamente o limite de venda conforme o preço sobe. Caso ocorra queda, a ordem é acionada, preservando parte dos ganhos obtidos.
Stop gain
No stop gain, o investidor define um alvo de lucro. Quando o preço atinge o valor estipulado e existe comprador disponível, a venda é realizada, garantindo o resultado desejado.
Stop simultâneo
O stop simultâneo combina stop loss e stop gain. O investidor configura os dois limites e, quando um deles é atingido, a ordem correspondente é executada e a outra é cancelada.
Validade das ordens
As ordens podem ter prazos diferentes de validade, dependendo da estratégia do investidor.
Válida para o dia
A ordem só pode ser executada no mesmo dia em que foi enviada, perdendo efeito ao final do pregão.
Válida até uma data específica
O investidor define um período para que a ordem permaneça ativa, podendo ser dias ou semanas.
Válida até cancelar
A ordem permanece aberta até ser executada ou cancelada manualmente pelo investidor.
Tudo ou nada
A operação só é realizada se a quantidade total e o preço definido forem atendidos. Caso contrário, nada é executado.
Tipos de ordens mais usados para longo prazo
Investidores de longo prazo, como os adeptos de buy and hold, costumam utilizar ordens a mercado pela praticidade, já que pequenas oscilações no curto prazo não afetam sua estratégia principal.
Como escolher o tipo de ordem ideal
A escolha depende do perfil do investidor e da estratégia adotada. Quem busca rapidez pode priorizar ordens a mercado, enquanto quem deseja controle de preço tende a usar ordens limitadas e ordens com stop.










